FALSO BRILHANTE - CARPINEJAR
Há o condicionamento de que amor mesmo, de verdade, é gastar metade do salário para a esquadrilha da fumaça assinar o nome da namorada pelos céus de Porto Alegre.
Temos uma noção de que amor mesmo, de verdade, é exibicionista. Depende de surpresas públicas de afeto como serenata na janela, carro de som, anúncios na TV, outdoors com pedido de casamento.
Mulheres e homens se desesperam por um amor público, encantado, de estádio cheio, e cobram provas mirabolantes de seus parceiros. Reclamam da rotina, da previsibilidade, e exigem declarações barulhentas para despertar a inveja do próximo.
O amor espalhafatoso recebe a fama, mas o amor contido é o mais profundo.
Ao procurar o amor empresarial, desprezamos o amor funcionário público, que atende às ligações e escreve nossos memorandos.
Ao perseguir o amor de cinema, desdenhamos o amor de teatro, de quem encena a peça todo dia ao nosso lado, sempre com uma interpretação nova a partir das falas iguais.
Ao cobiçar o amor sensual de lareira e restaurante, apagamos a delícia de comer direto nas panelas, sem pratos, sem medo do garçom.
Ao perseguir a aventura, negamos a permanência.
Preocupados em ser reconhecidos mais do que amar, esquecemos a verdade pessoal e despojada do nosso relacionamento. Recusamos o amor constante, o amor cúmplice.
Não valorizamos a passionalidade silenciosa, a passionalidade humilde, a passionalidade generosa, a passionalidade tímida, a passionalidade artesanal.
O passional pode ser discreto na aparência e prático na ternura.
O amor mais contundente é o que não precisa ser visto para existir. E continuará sendo feito apesar de não ser reparado.
O amor real é secreto. É conservar um pouco de amor platônico dentro do amor correspondido. É reservar as gavetas do armário mais acessíveis para as roupas dela, é deixar que sua mulher tome a última fatia da pizza que você mais gosta, é separar as roupas de noite para não acordá-la de manhã. E nunca falar que isso aconteceu. E não jogar na cara qualquer ação. E não se vangloriar das próprias delicadezas.
Buscá-la no trabalho é o equivalente a oferecer um par de brilhantes. Esperá-la com comida pronta é o equivalente a acolhê-la com um buquê de rosas vermelhas.
São demonstrações sutis, que não dá para contar para os outros, mas que contam muito na hora de acordar para enfrentar a vida.
Sonifera Ilha
sábado, 22 de outubro de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
...
Me perco, me procuro e me acho.
E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar.
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor.
Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos.
Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa.
Sou pessoa de riso fácil e choro também.
Tati B.
E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar.
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor.
Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos.
Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa.
Sou pessoa de riso fácil e choro também.
Tati B.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Berenice é Clandestina e Ana tem açúcar.: Se me perguntarem o que pode ser o amor...
Berenice é Clandestina e Ana tem açúcar.: Se me perguntarem o que pode ser o amor...: "Eu sempre me julguei uma romântica independente, quase liberal. Não fazia questões de momentos colossais e programados, mas de grandes sacad..."
Me
Shes the girl
that believes that what comes around goes around.
The one that hopes for a better day.
The one that won’t give up on you.
She’s the girl that’s unlike the rest.
The one that spent her days smiling,
and her nights crying.
She’s the girl that would love to be loved.
The one that looks so damn strong, but feels so weak.
She’s the girl that picks herself up every time she falls...
that believes that what comes around goes around.
The one that hopes for a better day.
The one that won’t give up on you.
She’s the girl that’s unlike the rest.
The one that spent her days smiling,
and her nights crying.
She’s the girl that would love to be loved.
The one that looks so damn strong, but feels so weak.
She’s the girl that picks herself up every time she falls...
domingo, 20 de fevereiro de 2011
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